Iniciativa e Empreendedorismo
No seguimento do post anterior do meu caro camarada Galveia, senti a necessidade de avançar com algum debate.
O que nós enquanto povo menos temos, é certamente o sentido de iniciativa e empreendedorismo. Historicamente, e contextualizando, isso deve-se ao facto de durante a ditadura fascista o povo ter sido reprimido e os seus impulsos reformadores castrados.
A verdade é que o português muito cedo aprendeu a protestar por tudo e por nada (e aí a responsabilidade recai sobre os media que deram voz a protestos insignificantes) e não aprendeu a ser agente de mudança.
Ora se há algo que me ensinaram desde de pequeno é que se queremos algo na vida, temos de lutar por isso, independentemente da dimensão ou complexidade para atingir o objectivo.
Se achamos que há algo que está mal, temos duas opções. Apenas duas e não mais. Ou fazemos algo para mudar, ou ficamos quietos. Claro que podemos ficar quietos por várias razões (preguiça receio, etc...) mas isso é completamente irrelevante. A verdade é que não nos mexemos.
Mudar é certamente difícil. Em particular, mudar bem. Porque existe sempre a hipótese de mudarmos para pior. Mas o erro está em não tentar. Viver é errar, viver é tentar.
Por isso é que o camarada Galveia escreveu o que escreveu. Compreendeu finalmente que estar à espera de terceiros para realizar uma mudança é uma atitude errada.
Se queremos mudar, mudemos, sozinhos, isolados...que assim seja. É assim que nasce o espírito de liderança. Os outros que nos sigam. Ou talvez não. Não há maior honra do que aquela de lutarmos por aquilo em que acreditamos. Independentemente de lutarmos contra o mundo.
Porque se a verdade e a razão estiverem do nosso lado, mais cedo ou mais tarde venceremos.
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